Na nossa última reunião anotei que "Identidade é importante para montar a melhor resposta mas não é Contexto de Conhecimento, o que seria então? "
A descrição do que seria este tipo de contexto:
Identity: informações que permitam ao usuário identificar as entidade envolvida na afirmação. Por exemplo, o tipo da entidade, o nome da entidade, um identificador único natural (chave primária e chaves alternativas), etc … Na afirmação “Rio de Janeiro” “capital do” “Brasil”, como podemos saber se é o município ou o estado do Rio de Janeiro? Neste exemplo a informação do tipo de entidade permite essa diferenciação entre os nós. Em outros casos as propriedades da entidade que sejam do tipo Inverse Funcional Property, ou seja, propriedades que ligam a entidade (sujeito) a um valor (objeto) que permite identificar unicamente essa entidade podem ser incluídas. Adicionalmente as propriedades que apresentam uma versão legível por humanos do nome principal, nomes alternativos ou descrição de um recurso uma vez que a busca exploratória é realizada por humanos. Com essa dimensão é possível responder a perguntas do tipo O QUÊ ou QUEM que possam surgir durante a busca exploratória.
No livro de KG [1], tem um tópico 3.2 Identity mas só fala do uso de identificadores persistentes.
No paper do GUIZZARDI [2] que o Daniel indicou existem dois conceitos:
Determinação Individual: Um indivíduo x de uma estrutura individual S é considerado determinado se e somente se todas as permutações de S preservam x, ou seja, x não pode ser trocado perfeitamente com um indivíduo distinto de S.
Contexto de Determinação: expressa a determinação como a existência de certas subestruturas de uma estrutura individual S que fundamentam a determinação de um indivíduo específico. Essas subestruturas são caracterizadas pela existência de certos morfismos, chamados de âncoras.
Ou seja, o Contexto de Determinação coloca em evidência os elementos (predicados de Identidade do KG) da estrutura individual S (nós do KG) que podem ser utilizados para definir critérios que permitam identificar qual objeto do mundo real a instância está referenciando. Os predicados seriam atributos e relações naturais (no artigo eles chamam de genuínas) das instâncias e não IDs gerados artificialmente.
Como a nossa definição de Contexto é:
“By context, we herein refer to the scope of truth, and thus talk about the context in which some data are held to be true”
Pensei em mudar o modelo para refletir o conceito de Determinação de Identidade das Entidades e Conceitos envolvidos nas Alegações que vai ser usado para compor a melhor resposta possível.
[1] Hogan, Aidan, et al. "Knowledge graphs." ACM Computing Surveys (CSUR) 54.4 (2021): 1-37.
[2] Nicola, João, and Giancarlo Guizzardi. "Individual determinacy and identity criteria in ontology-driven information systems." Formal Ontology in Information Systems. IOS Press, 2018.
Comentários
Postar um comentário
Sinta-se a vontade para comentar. Críticas construtivas são sempre bem vindas.